sexta-feira, 1 de julho de 2016

Narração 2 - Tempos ruins

Data da narração: 23/06/2016
Jogadores presentes: X, Matheus, Cyber, Siri, Gustavo, Tutu e Nina


    Após descansarem os grupo decidiu averiguar novamente o ambiente ao qual possivelmente a menina se encontrara em cativeiro, Kianu foi mais a frente para identificar melhor o ambiente, após um tempo esperando, uma movimentação foi percebida vinda não do local observador mas sim por traz de onde o grupo estava à espreitar, caminhando em meio a água lamacenta vinha o orc do rosto tatuado que outrora estava acompanhado de dois ogros carregando seu machado de batalha, sozinho, para sorte dos aventureiros que imediatamente decidiram emboca-lo com o propósito de obter mais informações sobre a filha do capitão. O que eles não sabiam era que as tatuagens no rosto do orc indicavam que ele era um líder de clã e que eles estavam prestes a se arrepender amargamente daquela emboscada.
    Num ataque coordenado, Cuhis, Kron e Ronin saltaram das árvores que estavam escondidos e investiram contra o orc com suas armas, todos penetraram a pele negra do orc que não cedeu e nem recuou, ao contrario disso, ele brandiu seu machado e derrubou Kron com apenas um golpe, o fez novamente e causou um grande estrago em Cuhis que também caiu fora de combate, o fez mais uma vez e derrubou Ronin, o clérigo da guerra Rekkan apesar de surpreso com tamanho poder da criatura, não teve medo e a encarou com ajuda de Lothar que estava mais afastado lançando suas magias, o clérigo acertou dois golpes fortíssimos no orc fazendo o recuar e cambalear um pouco, mas aquele orc era um guerreiro fenomenal, acertou o clérigo e também o derrubou. Em meio ao combate Kianu retornou de sua averiguação mas era muito tarde, Lothar começara a escalar uma enorme arvore no intuito de fugir da sede de sangue do líder de clã, que por sua vez tentava derrubar a arvore a machadadas, Kianu o surprendeu com um ataque furtivo que também o machucou, contudo também foi derrubado com um golpe lateral do machado ensanguentado, enquanto Lothar subia cada vez mais a árvore, Kron surprendentemente se levantou juntando suas forças e acertou novamente o orcs mas ainda sim a criatura não foi vencida e mais uma vez um golpe foi deferido em Kron e o mesmo caiu novamente, aproveitando-se da oportunidade Lothar deu o golpe de misericórdia no orc, uma poderosa magica que atravessou a cabeça do orc e extinguiu sua vida.
    Lothar tentou desesperadamente prestar socorro ao seus colegas mas para alguns já era tarde, os ferimentos brutais feitos pelo orc tiraram a vida de Cuhis, Rekkan e Ronin, visto tamanho massacre que apenas um orc o fez os sobreviventes deram a missão como impossível de ser realizar, estabeleceram que a nova missão agora seria escapar daquele lugar com vida, encontraram um lugar para descansar e se recuperar do combate em uma enorme arvore e lá ficaram um longo tempo. Alguns dias se passaram e quando estavam à espreitar em uma arvore, os remanescentes viram um grupo de três ogros que carregavam quatro escravos acorrentados de diferentes raças, os ogros riam e comemoravam algo enquanto faziam contabilidades de moedas, vendo aquilo como uma oportunidade de conseguir mais aliados e sair daquele lugar com mais facilidade, Lothar e Kianu começaram a bolar um plano para ajudar os prisioneiros, que por sua vez estavam acorrentados uns aos outros e com grilhões nas mãos o que possibilitava apenas empunharem uma arma e andar no máximo a 1m de distancia um do outro.
    Com um plano montado, Lothar utilizou de sua magia para incitar uma briga entre os três ogros,  simulando um palavrão que havia ouvido um dizer, enquanto Kianu descia da arvore e entregava as armas pilhadas de seus companheiros mortos para os prisioneiros, o plano funcionou e dois ogros começaram a brigar enquanto um tentava apartar a briga, logo em seguida Kron e os prisioneiros começaram o ataque aos ogros, depois de uma batalha exaustiva os ogros foram derrotados e os prisioneiros foram libertados das suas correntes mas não de seus grilhões, para isso era necessário ferramentas especificas. Muito tempo se passou no novo descanso, os ex prisioneiros dos ogros concordaram em arrumar alguma forma de fugirem juntos daquele lugar e em meio a uma conversa amigável um urro horrível foi escutado e o céu ficou completamente vermelho, era o ritual que estava sendo consumado, toda a água pantanosa da ilha ficou vermelha e começou a borbulhar como lava, todos subiram nas arvores enquanto ficavam confusos com o acontecido, um dos ex reféns dos ogros resolveu verificar o acontecido enquanto os outro permaneciam ocultos nas árvores.
    O rapaz foi até uma clareira e olhou em direção ao acampamento onde a fumaça foi vista assim que os fugitivos da ilha do traidor pisaram naquele lugar, vários ocs e ogros gritavam enlouquecidos olhando em direção à uma caverna negra, quando de repente de dentro dela saiu a menina que eles tanto estavam à procurar, a menina se contorcia e se movia de uma maneira muito estranha, ela caminhou até o meio do local olhou a seu redor e soltou um urro que poderia ser escutado em toda ilha, seu corpo começou a mudar, crescer e rasgar até se constatar que a menina havia de transformado em um ogro mago, como se não bastasse tamanha bizarrice a criatura criou asas e alçou vôo. Ao ver aquela cena o rapaz voltou correndo para grupo e relatou o ocorrido, todos ficaram assustados e perceberam que todas as criaturas iniciaram uma caçada sangrenta por todos que habitavam a ilha, imediatamente todos se esconderam e lá ficaram até as coisas se acalmarem.
    Semanas se passaram e as criaturas ficaram menos vorazes e essa foi a chance para o grupo fugir da mais um local, todos se dirigiram em direção a enseada para encontrarem com o espião que os ajudou a fugir da ilha do traidor porem na metade do caminho eles observaram as criaturas carregarem o corpo morto bastante dilacerado do indivíduo, na esperança de sua pequena jangada ainda esta localizada na costa, eles sorrateiramente evitaram o confronto e continuaram sua fuga. Para sorte de todos a jangada estava lá ainda, eles se apressaram e subiram a bordo e fugiram daquele lugar, em meio remadas, Lothar, Kianu e Kron iniciaram uma discursão sobre qual seria o destino deles, retornar ao capitão Falkner e dizer que sua filha se tornou um ogro mago ou fugir para qualquer outro lugar, e eles acabaram por escolher a segunda opção.
    A pequena jangada foi conduzida até um pequeno porto de uma vila muito simples, Kron desceu desesperadamente da jangada na frente de todos no intuito de arrumar alguma bebida, Kron tinha um pequenino problema com bebidas ao qual não havia mencionado, ele desceu rapidamente e fui em direção a casa mais próxima e bateu na porta, Lothar o acompanhou mais atras observando o que Kron iria fazer, um figura estranha e muito alta saiu de dentro da casa e fintou Kron nos olhos e falou palavras que ele não compreendia com uma cara irritada, Kron olhou para traz na esperança que Lothar tivesse entendido algo mas ele também não havia compreendido, o homem que havia recebido Kron passou em varias casas e pois-se a chamar todos os moradores da vila. Em pouco tempo Kron e Lothar foram cercados por uma multidão de pessoas de aparência suspeita, enquanto isso acontecida os demais que estavam ainda na jangada perceberam quem havia um barco de batalha ancorado e meio escondido entre a escuridão mas não o investigaram, de frente para aquela multidão, Kron e Lothar descobriram a verdade através de um velho que surgiu entre os homens que falava a língua shondatan, aquelas pessoas não eram os moradores originais do local, eram saqueadores que haviam limpado e expulsado os moradores da vila, eles saquearam todos os pertences do grupo e os abandonaram na vila.
    Desolados por mais um tipo de derrota e semi nus por causa do saque, o grupo passou a noite no lugar abandonado e decidiram partir para manhã para cidade de Tantras, reconfortados apenas pelas moedas de prata achadas por Kianu ao vasculhar toda a vila.

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